O “sim” chega em forma de sorriso e beijo. As bocas se encontram felizes e as mãos se procuram no meio dos corpos. A vontade tira os botões das casas, desce zíperes e busca copos de água enquanto respirações ainda tentam voltar ao normal. Os dias se passam e tudo caminha bem. Há uma incrível sensação de que os planetas estão alinhados e que “agora vai”. Os convites começam a ser para o casal. Os intervalos passam a ser contados pela duração dos beijos e a saudade dita o ritmo dos calendários. Há brincadeiras normais de “sou seu”, “você é minha”, “nos pertencemos”. Fofo até. E não há mal nisso se existe certo na cabeça algo que não pode ser esquecido jamais: ninguém é dono de ninguém. Esta é apenas a nossa vez de tentar fazer alguém feliz. Dependendo de como rola, não existe um próximo na lista. É o casamento que dura. Dependendo de como rola, não dá nem tempo de dizer que houve uma “história”. No máximo um teste grátis do Netflix. E é por essas e outras razões que se deve ter tanta atenção e carinho com o momento presente. Quem entra pela porta da frente do coração de alguém deve sair por ali, não se rebaixar aos fundos quando percebe que chegou ao fim. E sobre conquistas, há a obviedade de tentar se alegrar quando o outro voa alto. Ninguém deve se fazer menor pelo outro ou tentar diminuir quem o outro é. _______________#GustavoLacombe