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Reza um provérbio Chinês, que uma linha invisível
conecta os que estão destinados a se encontrar.
Se isto é verdade, sinceramente eu não sei.
Penso, é que a linha do amor,
vai se desenrolando aos poucos.
Na ponta do novelo, há a atração.
Se a linha for puxada a quatro mãos,
vai se tecendo admiração, carinho, respeito,
que formarão um belo laço,
o maravilhoso laço do amor!
Tenho, por utopia, que este este laço
jamais deveria ser desfeito.
Mas, muitos são.
Foi tecido num arroubo de paixão,
ou sob um véu de nuvens densas,
que por uma cilada, não nos permitiu sequer imaginar,
que ali, o sol jamais adentraria?
Como a vida, por vezes, é complexa!
Ou seríamos nós, complexos?
O que difere os humanos dos outros seres,
é o raciocínio.
Não seria então, o raciocínio, o vilão do laço do amor?
Porque amor é sentimento, o raciocínio, razão.
Que razão há para se amar, senão a falta de raciocínio?
E cá estou eu, conjecturando sobre uma linha,
sobre um laço, que foge à razão.
E que importa a razão, ante tão doce ilusão?
_______Lu Prado
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